Boa tarde pessoal! Como vocês estão? Creio que em perfeito estado, devido aos dias de descanso que temos essa semana. Hoje eu vim contar para vocês que ontem eu aproveitei a oportunidade e tirei alguns minutos da minha noite para matar uma curiosidade que há tempos vinha me atormentando. Eu estou falando do filme "Orgulho e Preconceito e Zumbis"...


     Para quem não sabe - mesmo achando bem difícil alguém não saber isso sobre mim - eu sou perdidamente apaixonada por Jane Austen, sua história e suas obras. A primeira novela que eu li foi Orgulho e Preconceito eu estava no primeiro ano de faculdade, isso foi em 2009, e é claro que a paixão me dominou sem pedir licença. Depois disso eu fui lendo e relendo algumas obras, até que uma das primeiras vezes que eu pisei dentro da Fnac no Shopping em Ribeirão Preto, eu me deparei com esta paródia de Orgulho e Preconceito. Meu primeiro impulso foi xingar muito o desiluminado que teve a audácia de fazer uma coisa dessas, mas acabei deixando pra lá aquela sensação ruim alegando que aquilo nunca faria parte da minha vida e, portanto, eu não deveria me preocupar, certo? Errado...

     O problema foi que em 2015 eu levei um tapa da realidade quando li a matéria sobre a produção do filme. Foi um ano tenso e desacreditado, prometendo - e mentindo - para mim mesma que passaria longe dos cinemas e seria grossa com quem me convidasse para assistir. Resultado: ontem, dia 24 de março de 2016, por livre e espontânea vontade venci a curiosidade, bem como meu próprio orgulho e resolvi assistir ao filme.

     Para quem não sabe, as páginas originais deste romance contam a história de uma família campestre que vive no interior da Inglaterra no final do século XVIII. Mãe de cinco filhas já crescidas e vendo a idade de seu marido chegar a galope, a Senhora Bennet passa os dias enlouquecida a procura de um bom partido para cada uma de suas filhas pois, se seu marido viesse a falecer, elas teriam o conforto de um lar para viver e tomar conta. Certo dia um jovem rapaz da alta sociedade de Londres chega ao interior a fim de passar uma temporada. Sr. Bingley é um tanto quanto desajeitado mas possui um coração enorme pronto para ser reclamado por uma dama. Sua chegada a Netherfield veio acompanhada de sua irmã e seu amigo, Sr. Darcy, sendo este um homem sério e até mesmo carrancudo que aparentava insatisfação em todos os lugares. Sendo bem informada sobre a chegada dos novos cavalheiros à região, a Sra. Bennet deu início aos planos para que suas filhas fossem devidamente apresentadas. Jane, a filha mais velha e mais bonita era sempre a mais exaltada pela mãe e, durante o primeiro baile de boas vindas aos senhores à região, ela faria de tudo para que a filha não passasse desapercebida. Porém, sem muitos esforços, Sr. Bingley se encanta por Jane praticamente à primeira vista, enquanto Sr. Darcy permanecia insatisfeito e inapto a dançar, mesmo que sua atenção tenha sido insistentemente tomada pela segunda filha da Sra. Bennet. Elizabeth, ou Lizzy, é o oposto da jovem estereotipada da época, dona de uma índole forte e uma inteligência sem igual, pode ser considerada uma heroína já que, depois de ser submetida às situações mais constrangedoras e impróprias para uma dama, conseguiu conquistar o coração duro de Fitzwilliam Darcy, mesmo sem apresentar um dote satisfatório ou classe social que chegasse aos pés de seu admirador. O ápice da história tem início com uma birra que Lizzy tem do Sr. Darcy e de suas atitudes, e tal sentimento cresce a cada página... e caberá a ele desfazer tal sentimento e vencer todo o preconceito imposto pela sociedade da época para tê-la ao seu lado...
As irmãs Bennet: Lydia, Jane, Elizabeth, Mary e Kitty

     Agora, onde é que os zumbis se encaixam em uma história tão linda como essa, meu Deus? Pois vamos às explicações.

     A época em que se passa o filme é póstuma à um período de guerra que liquidou grande parte da população, transformando-a em um exército de mortos vivos. Com intuito de salvar o restante dos ingleses, foi ordenada a construção de um muro que isolasse as principais cidades da Inglaterra dos povos que haviam sido tomados por seres altamente contaminados comedores de cérebros. Sr. Darcy é então um coronel especializado em detectar recém infectados pela peste e a família Bennet não é apenas uma família do campo. Sim, a Sra. Bennet ainda está enlouquecida na busca de homens honrados para entregar suas filhas, mas estas não foram preparadas uma vida toda apenas com dotes sensíveis e femininos como o bordado, a pintura e o piano. As cinco irmãs Bennet foram criadas para serem guerreiras, donas de suas próprias espadas e armas de fogo, capazes de se defenderem sozinhas de qualquer perigo.


     O heroísmo de Lizzy Bennet é levado ao pé da letra e, ironicamente, a personagem principal de Orgulho e Preconceito acaba que realizando os sonhos de Catherine Morland, de "A Abadia de Northanger", visto que esta era uma garota sem grandes talentos, mas que sonhava em viver e ser uma heroína tal como as que viviam nas páginas dos livros que lera a vida toda. Foi impossível - e eu nem tentei - bloquear esses pensamentos, misturando as leituras de Jane como se fosse tudo muito simples e correto. E por que não?
     As atitudes heroicas de Lizzy que conquistaram Sr. Darcy na história original - a inteligência, a petulância e o caráter firme e nada aparentemente sensível - foram substituídos pelas habilidades com espadas e golpes de lutas marciais neste enredo, o que inacreditavelmente eu gostei... e achei também que a atriz soube interpretar muito bem o papel, principalmente nas feições e nas atitudes determinadas e orgulhosas. Pontos para Lily James... lembram dela naquele vestido azul maravilhoso na pele de Cinderela?


      Enquanto isso, o homem que faz o coração de todas as mulheres enlouquecer na história original passa a ser um coronel rabugento que tem a função de matar os zumbis, sem dó nem piedade. Obcecado por aniquilar o país desta raça abominável e contaminada, Sr. Darcy viaja para vários vilarejos em busca de novos focos de contaminação e, pelo visto, não tem muito tempo para flertar com as delicadas damas da sociedade. No entanto, o humor (ou mau humor) e as habilidades de Elizabeth o chamaram a atenção.

     No início do filme, Elizabeth diz que nunca abriria mão de sua espada por um anel de noivado, afinal o homem certo não exigiria isto dela. E como se completasse seus maiores anseios, Sr. Darcy se encanta justamente por seu talento e sua arte de guerrear e ser persistente. Mais uma coisa que eu gostei muito no filme.
   O ator que interpreta o papel de Fitzwilliam Darcy não me agradou muito não. Nem tanto pela aparência, mas pela voz estridente e irritante. Esperava uma voz mais acolhedora e grave, que entrasse pelos meus ouvidos e fizesse meu coração dançar, a final ele é o Sr. Darcy! Mas não, a voz dele é insuportável e pela primeira vez eu desejei ter assistido dublado. Perdão, Sam Riley, mas acho que você deveria voltar para os filmes de ação...


     Agora, um ator que merece aplausos em pé é Douglas Booth. Nem tanto pela atuação ao interpretar o personagem de Sr. Bingley, mas pela beleza. Neste filme achei que a Jane foi mais sortuda que Elizabeth... as fotos abaixo não me deixam mentir.

   
    Os zumbis nós podemos muito bem pular, não é mesmo? Eu nunca gostei dessa espécie de bicho de ficção, e vou continuar odiando para todo sempre. Então vou colocar algumas imagens meramente ilustrativas mas dispenso comentários. Odeio. Odeio e... enfim, odeio.



     Para finalizar eu gostaria de fazer uma comparação com a última adaptação cinematográfica de Orgulho e Preconceito, de 2006. O momento em que o Sr. Darcy pede a mão de Lizzy em casamento pela primeira vez não é fiel ao que está descrito no livro de Jane Austen. Toda aquela linda cena da chuva em que Darcy corre atrás de Lizzy e faz nossos corações surtarem é na realidade uma adaptação da história original, enquanto que, neste filme novo repleto de zumbis, o roteiro seguiu quase que perfeitamente o momento e o local da declaração de amor mais ardentemente romântica da literatura clássica, e isso fez com que eu ficasse realmente contente, já que em tantos outros momentos as cenas foram reconstruídas devido a inserção dos babacas contaminados na história. Eu realmente gostei desde momento, mesmo com a pitada de ação que envolveu os personagens... valeu a pena, tanto quanto o final, que traz os últimos capítulos de um jeito que o outro filme não mostrou... afinal tudo acaba em casamento, né?

     Concluindo, eu vou passar por cima do meu orgulho e também do meu preconceito e dizer que sim, eu gostei da adaptação. Senti falta de algumas coisas, mas seria muito detalhista e prolongaria ainda mais o nosso papo aqui... mas no geral eu gostei. Gostei de ver Lizzy lutando de verdade, sendo guerreira, bem como suas irmãs, já que aquela era uma época em que a mulher não tinha voz nem vez. Elas mostraram que as mulheres não precisavam ser apenas itens de decoração, delicadas e sensíveis... só aí já valeu a pena.

     Portanto, eu recomendo sim! Mas quero saber a opinião de vocês... quem ai já assistiu?? O que acharam?? Deixem nos comentários... beijo beijo e até a próxima!


     Olá pessoal!!! O post de hoje é um pouco diferente do habitual, mas eu garanto que vai trazer um assunto inédito aqui no blog!! Então você, seja integrante do submundo ou da ala mais nobre em meio aos anjos e nephilins, caçadores de sombras ou feiticeiros... preparem-se, que os melhores momentos da série Shadowhuntes está apenas começando...


     Para quem ainda não sabe, Shadowhunters é uma série norte americana especial para FreeForm e Netflix, que foi baseada no mundo criado pela escritora Cassandra Clare, Os Instrumentos Mortais. A primeira adaptação cinematográfica deste mundo mágico foi em 2013 com a estréia do filme Os Instrumentos Mortais: Cidade dos Ossos, que foi estrelado por Lily Collins, como Clary Fray e Jamie Campbell Bower, como Jace Wayland, porém tal adaptação não obteve força e impacto suficiente que  justificasse a adaptação do segundo livro da série.

     Então, no ano de 2015, mais precisamente no dia 30 de março, foi anunciado que a história de Clare teria mais uma chance de adaptação e, através da rede Freeform, viria a ser uma nova série de televisão. O dia em que recebemos esta notícia foi incrível e desde então iniciamos a saga de "correntes de oração" para a escolha de um cast decente. Todos foram escolhidos, não tivemos muitas reclamações, porém eu cheguei a me exaltar de alegria na escolha de Magnus Bane (Harry Shum Jr.).. que era o meu favorito para o papel. E hoje, dia 22 de março, já estamos acompanhando a série há um pouco mais de 2 meses, à véspera do lançamento do 11º episódio... e por isso, precisamos conversar sobre o andamento da história como um todo, principalmente pelo fato de que a segunda temporada já foi confirmada para o ano de 2017.


     Para que a matéria ficasse mais organizada eu resolvi criar um "TOP 10" dos dez episódios já lançados até agora. E como na minha opinião a série vem crescendo e melhorando a cada dia, a ordem escolhida é exatamente a ordem crescente dos episódios... então a partir de agora teremos uma retrospectiva de cada episódio, com destaques para os melhores e piores momentos. Mas antes, apertem o play, por que a trilha sonora da série é viciante!!


10º lugar

Episódio 1: Cálice Letal

     O primeiro episódio me deixou irritada devido a alguns efeitos especiais relacionados aos portais e outros artefatos mágicos, bem como a atuação da atriz Kat McNamara, que interpreta a personagem principal, Clary. A melhor atuação do episódio é a de Alberto Rosende, que mergulhou perfeitamente na pele de Simon. Outro ponto positivo, que destoa um pouco da história original, é que os personagens já estão com aproximadamente 18 anos, no início da faculdade, o que de maneira totalmente positiva trouxe um ar mais adulto para a série. 
     O destaque deste episódio é que pela primeira vez Clary tem contato com o submundo e com uma realidade que nunca lhe foi apresentada: "todas as lendas são verdadeiras"

Para conferir a Review completa deste episódio, clique AQUI

9º lugar

Episódio 2: A Descida Não é Fácil

     Neste segundo episódio os efeitos especiais que desagradaram muitos fãs foram suspensos quase que totalmente, dando espaço para que os personagens mostrassem mais sua atuação e que as cenas não ficassem focadas totalmente na Clary. O humor nerd de Simon contagia todos os expectadores e a relação entre os jovens caçadores de sombras do Instituto de NY é melhor demonstrada.
     Em destaque, o episódio traz a certeza da volta de Valentin e sua busca incessante ao cálice mortal. Enquanto isso, Clary tenta descobrir um meio de resgatar sua mãe, mas não antes sem tentar recuperar suas memórias. É nesse episódio que são apresentados os irmãos do silêncio e, na minha opinião, foi uma das melhores partes do episódio.

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8º lugar

Episódio 3: Hotel Finados

     Com foco voltado para Simon, o episódio ficou ainda melhor. Alberto Rosende mostra mais um pouco de suas habilidades ao desempenhar o papel do amigo nerd de Clary. Dentro do Hotel Dumort, já que ele foi raptado, Simon tenta descobrir um jeito de fugir do clã de vampiros que estão sedentos não só por sangue, mas também pelo cálice mortal. Afinal, quem não quer este cálice, não é mesmo? Neste episódio temos a não tão ilustre presença de Camille, que nos livros aparece apenas em Cidade dos Anjos Caídos (e previamente em As Peças Infernais, o que, pelo menos por enquanto, não vem ao caso). Quem deveria ser o verdadeiro líder é Raphael, e não Camille, porém o desfecho dessa escolha dos diretores até que não foi muito ruim.
     Voltando aos caçadores de sombras, utilizando toda tecnologia do instituto, Alec, Izzy, Jace e Clary tentam criar um plano para resgatar Simon e confesso que foi tudo muito emocionante. E não podemos esquecer a ilustre presença de Meliorn na história... o grande representante do mundo das fadas do reino da rainha Seelie se saiu melhor do que eu imaginava.
     Uma última coisa que preciso destacar é o quanto os personagens coadjuvantes trabalham infinitamente melhor do que os principais.

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7º lugar

Episódio 4: Mandando Tudo para o Inferno

     Depois de resgatar Simon, todos voltam para o instituto, porém em um ataque de medo e ciume, Simon foge e passa a ficar em segundo plano na série. Por outro lado, ainda em busca das memórias perdidas de Clary, o plano da vez é encontrar Magnus Bane e é então que conferimos a famosa festa na "boate" de Magnus. No livro a festa acontece antes de Simon ser raptado pelo clã de vampiros, mas não creio que a ordem tenha interferido muito na história.
     O ponto alto deste episódio, e o que eu mais gostei, foi a demonstração de um rastreio com força Parabatai. Jace e Alec se unem na busca de um rastro de Magnus Bane e esta cena foi impagável. E quando achamos que tudo já tinha chegado ao fim, temos um início do envolvimento entre Alec e Magnus quando o feiticeiro decide ajudá-los na recuperação das memórias de Clary... porém e Alec acaba expondo seus mais profundos sentimentos e coloca todos eles em uma situação complicada. 




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6º lugar

Episódio 5: Moo Shu To Go

     Estamos no meio do caminho e já vejo uma melhora gritante em praticamente todos os aspectos. As cenas estão mais bem elaboradas e os atores estão pegando o jeito. Neste episódio conhecemos Marise Lightwood, mãe de Alec e Izzy e, meu bom Deus, como ela se parece com a Izzy! Fiquei chocada com a escolha da personagem... perfeita, tanto em aparência quanto no desempenho do papel, trazendo vida a uma personagem mesquinha e soberba, que acha que suas decisões são as que devem ser seguidas, sempre a favor da Clave.. o que pode não ser muito bem assim.
     Neste episódio temos também o dia em que Clary descobre que Luke faz parte de uma matilha de lobos/lobisomens e que ele mentiu para salvá-la. Além disso, Alec está em conflito com seus sentimentos tanto quanto Simon aparece cada vez mais preocupado com certos sintomas que anda desenvolvendo. "Será que eu estou me tornando um vampiro?" é a pergunta que não deixa a cabeça do nosso pequeno nerd. E enquanto isso, nada do cálice aparecer e as mortes dos integrantes do submundo ficam cada vez mais intrigantes.


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5º lugar

Episódio 6: Homens e Anjos

     Depois de uma luta entre os lobisomens da matilha, Luke sai vitorioso e, consequentemente se torna o lide dos lobisomens de NY. Porém seu estado de saúde não promete muitas melhoras e nem comemorações. Magnus tenta ajudar porém somente seus poderes não são suficientes. Por isso, Jace e Simon se unem na busca dos ingredientes para o preparo do antídoto que salvará Luke. Em paralelo temos uma nova aparição: Max Lightwood, o irmão mais novo de Alec e Izzy aparece e ja deixa um gostinho de amor, saudade e inconformismo na boca (me recuso a contar algo além disso... quem não sabe o desfecho, leia o livro que ainda dá tempo!!!).
     Enquanto fica de repouso, Luke tenta clarear um pouco a mente de Clary contando-lhe alguns fatos que, por ter sua memória apagada, não tinha nem noção que poderiam ajudá-la a entender melhor este novo mundo que lhe pertencia. Isso fez com que o episódio mostrasse flashbacks com os membros do Círculo de Valentin e a briga que os separou. 
     Mais uma vez suspiramos com uma cena linda de "Malec", que acabou prometendo um futuro muito fofo... ou não.

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4º lugar

Episódio 7: Arcanos Maiores

     O que falar desse episódio?? Para mim um dos melhores da temporada!! As coisas não estão boas para Simon, mas para nós telespectadores estão cada vez melhores. Sua mente anda muito confusa e os sintomas vampirescos estão ganhando mais destaque a cada dia. Em paralelo, Clary, que não vem se dedicando muito à sua amizade com Simon, tem um lapso de memória e se recorda de onde pode estar o cálice: nas antigas cartas de tarô que sua mãe pintou. 
     Na busca pelas cartas que estão momentaneamente desaparecidas, Clary resolve mostrar suas habilidades Shadowhunter Baby e tem que tomar decisões muito precisas. Foi neste momento que eu comecei a querer tirar o chapéu pra atriz, que interpretou o papel com um pouco mais de força e garra e deixou o "nojinho" pra trás. Logo em seguida, as coisas esquentam para Clary e Jace e finalmente um esboço de relacionamento surge a partir de um beijo. Sinceramente, eu achei que foi uma das atitudes mais certeiras que a Clary teve, já que ela claramente cometeu um assédio celestial ao pobre e "feio" do Jace... ponto para Clary neste episódio!

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3º lugar

Episódio 8: Rancor

     Dois acontecimentos. Um episódio sensacional.
     Lydia Branwell surge como uma personagem que não está presente no livro neste momento. Lydia faz parte da Clave e surge para colocar ordem no instituto. Porém a única coisa que ela faz é me deixar com raiva... muita raiva. Por outro lado temos uma Clary que deixa de pensar um pouco em outros problemas, como o sumiço de sua mãe e a busca pelo cálice, e volta sua atenção para Simon que está passando por um momento de transição e quem escolhe seu destino é Clary. Simon foi atacado por Camille injustamente em um momento em que estava confuso e, com sangue de vampiro correndo em seu corpo, Clary tem que decidir se deixará ele morrer, apunhalando uma adaga em seu peito, ou permitirá que ele viva uma vida no submundo como um vampiro. 

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2º lugar

Episódio 9: Insurreição

    Pelo título do episódio já sabemos o que aconteceu com Simon, certo??
     Só que nem por isso as coisas estão sob controle. O recém formado vampiro ainda não acredita em tudo que vem lhe acontecendo e foge. Raphael fica responsável por seus cuidados, mas nada está garantido. Mas o melhor é que Camille recebeu o que merecia por ter feito o que fez com Simon e sai de cena completamente (pelo menos por enquanto). Agora vamos ao episódio 9 em si...
     Alec está louco da cabeça. Depois que Magnus lhe aconselha a seguir seu coração, ele faz totalmente o oposto pedindo a mão de Lydia em casamento. Meu, o que passa na cabeça desse nephilim?? Por Raziel que loucura... ainda bem que esses fatos não estavam presentes no livro e eu confesso que não estou gostando nada dessa nova adaptação envolvendo Alec e o distanciando de Magnus. Não é justo!! Além disso, esta obsessão por manter-se dentro da lei está fazendo com que as ligações parabatai de Jace e Alec se enfraqueçam!
     E para lacrar o episódio, como disse o Lucas na review original, Meliorn fecha o episódio dando uma ponta de esperança a Clary... o que abre a porta para o próximo e mais louco episódio de todos.

Para conferir a Review completa deste episódio, clique AQUI

1º lugar

Episódio 10: Mundo Invertido

     Para que Clary encontre uma pista de onde está seu pai, ou melhor, que ela encontre a porta que leva até ele, Meliorn abre um portal que a levaria para uma outra dimensão. Um mundo diferente onde não existem mais demônios e nem caçadores de sombras a recebe de braços abertos, mas se ela não tomar cuidado ela ficará presa ali para sempre. Uma alusão perfeita à Alice no País das Maravilhas é confirmada durante a festa no instituto (que não se comporta mais como refúgio para os Shadowhunters) que tem como tema o próprio conto de Lewis Carroll. Eu simplesmente amei aquela festa e quis com todas as minhas forças que fosse minha... maaas... vamos voltar ao que interessa.
     Ponto alto do episódio foi Alec e Magnus Bane. Sim, todos os personagens estavam invertidos, Izzy totalmente nerd, Simon bancando o bad boy, Jace totalmente romantico.. mas Alec e Maguns desempenharam papeis invertidos, e eu amei esta parte. Foi o melhor episódio até agora, principalmente por abordar temas inéditos que não tinham sido mencionados nos livros, porém totalmente agradável e bem vindo. 

Para conferir a Review completa deste episódio, clique AQUI


     Bom pessoal, estes foram meus comentários e minhas críticas aos episódios de Shadowhunters, que, como eu ja destaquei inúmeras vezes, vem melhorando a cada dia. Faltam apenas três episódios para o fim da primeira temporada e meu coração já está apertado, pois mesmo a série sendo confirmada na segunda temporada, já sei que teremos que esperar até 2017 para assistirmos. Brincadeira né?? Mas enfim, estou bem satisfeita com a série... e espero que continue a melhorar a cada episódio... e que tenha um final digno de elogios altíssimos, por favor!

     Espero que tenham gostado e que o post tenha ajudado a relembrar os episódios para que os momentos finais sejam concluídos com entendimento total. Gostaria de agradecer ao Lucas Raspante, o Nerd do blog Tentando Ser Nerd que, em parceria com o Cadê Meu Livro, ajudou com os materiais na construção deste post... e gostaria de ressaltar mais uma vez que, ao final de cada episódio eu deixei um link para vocês acessarem na íntegra o Review completo de cada episódio que também foi feito pelo Lucas.... 

     Beijo beijo e não esqueçam que amanhã, a partir das 6:01 da manhã o episódio 11 de Shadowhunters estará disponível no Netflix... ;)


    Olá pessoal... como vocês estão?? Hoje foi um dia muito produtivo! Consegui finalizar uma leitura linda, tirar as fotos e escrever um pouco sobre a história para vocês. Acho que essa imensa produtividade é devido ao primeiro dia de outono, que promete ser incrível: o clima está mais fresco, mais propício a uma boa xícara de café, mais convidativo no geral... então tudo parece estar no seu devido lugar! 

    Destinado é o terceiro livro da Série Perdida da autora brasileira Carina Rissi, e eu, obviamente, estava adiando a leitura, pois não queria que o mundo de Sofia e Ian tivesse fim... mas como já tinha constatado anteriormente: não adianta querer fugir, eu sofreria muito mais se continuasse adiando... então vamos à resenha!


“Refletindo agora, gostaria de ter dado ouvidos ao sexto sentido de minha esposa e de ter feito escolhas diferentes. Infelizmente, ignorei que algo perturbava Sofia, assim como desconsiderei os pelos eriçados em meus braços e a fria sensação que tinha na boca do estômago”.

     Como o próprio subtítulo do livro diz, as memórias secretas do Sr. Clarke são reveladas lenta e apaixonadamente. Ao final de Encontrada, nos despedimos momentaneamente de uma família linda e unida que vinha aproveitando os primeiros dias de vida de Marina, e logo no início de Destinado, Ian começa nos contando, todo orgulhoso e babão, sobre as peripécias de sua filha que já tinha dez meses de vida. Em alguns momentos sua mente viaja ao passado e se recorda dos dias em que viveu ao lado de seus pais e de Elisa, sua irmã mais nova, e por inúmeras vezes encontra semelhanças gritantes entre eles e sua filha que agora crescia linda e saudável. Somado ao amor que Ian tinha por Marina, os dias ao lado de Sofia continuavam sempre uma caixinha de surpresas. Ele sempre se surpreendia com as atitudes da esposa e a cada segundo se apaixonava uma vez mais. Porém, por muitas vezes ele ainda se via questionando sobre a escolha de Sofia: será que ela se arrependeria de ter abandonado sua vida no século XXI para viver com ele? Teria valido a pena todos os seus esforços para permanecerem juntos? Ele jurava para si mesmo que cada segundo tinha valido a pena... mas quando tudo parecia estar cada vez mais sólido, ele encontra o objeto que atormentava seus maiores pesadelos: a máquina do tempo que trouxera Sofia para sua vida, mas que também a arrancara sem deixar outros vestígios senão os cacos de seu coração e de sua alma.


“O desejo de pintá-la ultrapassava o âmbito passional. Minha paixão e adoração materializavam-se em telas com as quais eu jamais ficava totalmente satisfeito, e, no entanto, não era capaz de me impedir de criá-las. Era como se, de alguma maneira, desenhá-la a tornasse mais real, mais minha.”

    Aqueles dias que antecederam o baile de aniversário de Elisa foram exaustivos, porém nada se comparava com o desespero de Ian ao ver a maquina do tempo em forma de celular vibrando em cima da cômoda do quarto do casal. Sem saber como proceder e com um medo absurdo de perder Sofia novamente, Ian esconde o celular dentro de uma gaveta em seu escritório com a promessa de destruí-lo assim que o baile acabasse. Como se não bastasse este problema que não saía de sua cabeça, Ian começou a perceber que sua vida perfeita estava prestes a entrar em decadência, a começar pela reputação de sua querida irmã. Decidido a lutar com todas as suas forças para que sua família permanecesse íntegra e unida, Ian escolhe o caminho mais longo e mais tortuoso para solucionar seus problemas... um caminho que, por incrível que pareça pode ter feito um desvio rápido pelo século XXI.


“... a ausência diminui as pequenas paixões e exalta as grandes, assim como o vento, que apaga as velas e atiça as fogueiras.”


    Este livro realizou o meu maior sonho dentro da leitura da Série Perdida, que foi ver a personificação da gentileza, mais conhecido como o Senhor Ian Clarke nas ruas do século XXI. E como era de se esperar, mesmo com certa dificuldade e a pouca afinidade pelos avanços tecnológicos, Ian consegue se sair muito bem em meio a tanta loucura nas ruas da grande cidade. Porém, o que era pra ser meu sonho acabou tornando um pesadelo, não só para os personagens envolvidos, mas para mim também. Há tempos eu não tinha uma experiência de leitura como essa: devastadoramente angustiante. Sim, eu tive que exagerar nos meus adjetivos e advérbios por que não tem nada de sutil no que eu senti lendo este livro. As páginas se transformaram em uma imensa ampulheta que deixava a areia do tempo escorrer cada vez mais rápido... eu via o tempo correr, a missão de Ian e Sofia cada vez mais longe de ser concluída, as dúvidas e incertezas cada vez mais fortes e meu coração cada vez mais apertado. E como sempre, a autora finaliza a história com uma perfeição sem igual deixando todos os seus leitores de queixo caído e ansiosos por uma continuação. 


"Meu coração enlouqueceu, como se não soubesse o que fazer. Desacelerou, errou uma batida, disparou feito um louco. Isso se repetiu por alguns segundos. Ele estava... dançando?"

    Bom, não posso e nem quero negar que esta Série mudou minha vida, né? Desde quado eu entendi que nessa vida nós vivemos melhor quando temos amor (todos os tipos de amor), eu sonho com um que durasse a vida toda. Primeiro vieram as princesas e príncipes, os contos de fadas... e por que não os ratinhos e passarinhos para alegrar o dia?? Sim, todos eles fizeram parte do meu sonho... mas eu cresci e o sonho não. Só percebi isso quando comecei a ler Jane Austen. Porém a clara noção dos meus mais profundos anseios surgiu quando conheci Sofia... ela teve tudo que eu queria ter pra mim! Parece até um pouco de insatisfação, mas não... eu sou realmente muito grata pela minha vida, meus amigos e minhas conquistas. Mas no quesito amor... eu ainda sonho com Mr. Darcy e Ian Clarke... E, mesmo tendo um certo ciume literário (brincadeira) eu recomendo esta leitura do começo ao fim, desde Jane Austen, em Orgulho e Preconceito, que foi inspiração para a Série... passando por Perdida e finalizando com Destinado. Leiam e permitam-se sonhar!


Destinado
Carina Rissi
Editora Verus – 2015
462 páginas
ISBN: 978-85-7686-457-8
Izabela Elias


     Boa noite pessoal! Hoje eu vim falar um pouco com vocês sobre um livro que há algum tempo está listado entre os mais lidos e também entre os mais aguardados quanto à sua adaptação cinematográfica. Como Eu Era Antes de Você foi meu primeiro livro do mês de março e, mesmo com toda a correria eu consegui finalizá-lo e agora trouxe a resenha pra vocês..


“Ali, eu podia ouvir meus pensamentos. E quase ouvia meu coração batendo. Percebi, para minha surpresa, que gostava disso.”

     A grande maioria das histórias que eu ouvi e li durante toda a minha vida traz a grandiosa presença de um castelo. Contos de fadas, princesas, damas da corte inglesa e também grandes bruxos povoam os castelos mais fabulosos de todo o meu conhecimento e trazem histórias inesquecíveis. Este livro trouxe mais um castelo para minha lista de grandes e românticas construções, mas a história não é nada parecida com qualquer coisa que eu tenha lido. Carregada de originalidade e polêmica, a história de Louisa Clark e Will Traynor não é apenas uma história de amor no sentido romântico da palavra, e sim um amor de compaixão e querer bem, de dedicação e persistência, de orgulho e fé...  

     Depois de perder seu emprego no café The Buttered Bun, que era um dos únicos que ofereciam serviços aos turistas que iam visitar o castelo de Stortfold, Louisa tenta desesperadamente encontrar outro trabalho com a ajuda de uma agência, porém nenhuma das opções parece dar certo. Mesmo não sendo nada ambiciosa e não almejando nada que fizesse sua vida profissional tomar um rumo, Lou entendia a necessidade de conseguir um novo emprego para que pudesse ajudar nas despesas de casa. Sua irmã, Treen tinha resolvido voltar aos estudos depois de ter trancado a faculdade ao engravidar de Thomas, e agora ela iria ser praticamente a única a sustentar todos naquela casa. Depois de inúmeras tentativas, Lou decide arriscar-se com algo totalmente novo ao aceitar o serviço de cuidadora de um jovem tetraplégico que morava do outro lado do castelo.


“Dizem que só é possível se admirar um jardim depois de certa idade, e acho que existe alguma verdade nisso. Provavelmente tem algo a ver com o grande ciclo da vida.”

     Will Traynor é o jovem que receberia os cuidados de Lou. Ele tem 35 anos e sua deficiência trazia grande limitação de movimentos, mas uma coisa que ele ainda conseguia fazer bem era ser irônico e mal humorado. Os primeiros dias de convivência com Lou foram difíceis e ela estava totalmente certa de que ele apenas a suportava. Independente disso, Lou se dedicou a realizar todos os afazeres que aprendera com Nathan, o enfermeiro que participava dos cuidados de Will, e fazia de tudo para manter tudo em ordem. Como sempre tivemos prova de que o tempo conserta quase todas as coisas, o relacionamento de Will e Lou foi ficando cada vez melhor. Eles construíram um jeito próprio deles, carregado de orgulho e sarcasmo, mas que fazia com que os dias tivessem mais sentido e ficassem mais leves. Lou aprendeu a assistir filmes legendados e Will criou coragem de sair um pouco mais de casa. E quando tudo parece estar se encaixando, Lou ouve uma conversa que pode mudar tudo para ela...


“Senti a música como se fosse algo físico que não entrava só pelos meus ouvidos, mas fluía dentro de mim, me cercava, fazia meus sentidos vibrarem."

     Pensem comigo: você é uma pessoa muito bem sucedida, com um emprego dos seus sonhos, uma vida toda pela frente, repleta de aventuras, viagens planejadas com dias de surf em ondas gigantes ou esquiando as maiores e mais frias montanhas... você ama viver, ama ver a vida em movimento, cheia de paixão... e de repente acontece um acidente que tira de você 95% dos seus movimentos corporais e o que lhe resta são pequenos esboços de atividade muscular e infinitas descompensações fisiológicas, dores insuportáveis e episódios de hospitalização recorrente. O que você faria?? Até quando você suportaria viver assim??

     Esta é uma das principais discussões do livro e que eu vou deixar um pouco pra vocês lerem e tirarem suas próprias conclusões...

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     Como eu disse no começo, achei a história muito original, pelo menos tendo como base os livros que já li na vida, não tinha nada muito parecido com este roteiro e esse foi um dos pontos mais altos da leitura. A construção dos personagens foi feita com muita delicadeza e objetividade, principalmente em diferenciar uns dos outros: cada um tem sua personalidade única e exclusiva, não existem personagens similares; cada um traz um perfil e uma linha de pensamento diferente. A Lou é cheia de vida e cor, mas ao mesmo tempo sem perspectivas de futuro, sem anseios e sonhos. Will é o oposto, é o resquício do homem cheio de vida que ele foi um dia. A família de Lou me lembra aquelas casas de aspecto “cortiço”, que apenas um sustenta e os outros vivem amontoados e causando mil transtornos, como no filme Joy, mas de um jeito um pouco mais controlado. Patrick, namorado de Lou, é um típico babaca egoísta viciado em exercícios físicos e assim sucessivamente...


"Gostava da espécie de taquigrafia em que mergulhávamos quando ninguém estava por perto, da intimidade fácil que surgiu entre nós."

     Com relação ao tema que move a história como um todo, levando em consideração meu esforço tremendo para evitar spoilers, eu creio que é uma abordagem um tanto quanto rara e também polêmica. Rara no sentido de que eu sei que muitas pessoas nunca tinham ouvido falar deste assunto, e polêmica, pois é uma questão que mescla aspectos políticos e religiosos. Muitos se abalaram com o tema, outros ficaram receosos ou até mesmo inconformados, mas quando eu li, não senti que meus sentimentos fizeram muito alarde. Não sei se é pelo fato de eu já conhecer esse assunto, ou por ser levemente a favor disso, mas não fiquei muito impressionada com tudo.

     Independente de qualquer opinião (e eu respeito profundamente TODAS as opiniões), eu gostei muito de ver o esforço e a vontade da Lou de viver pela vida de Will... mas amei com uma intensidade gigantesca o fato de que o Will foi um dos personagens mais sólidos que eu já li na vida, única e exclusivamente pelo fato de se manter fiel à sua opinião e à sua vontade em um momento em que era praticamente obrigado a viver, ou melhor, sobreviver de acordo com as vontades dos outros.  



     Olha, foi difícil não contar nada relevante e, se eu deixei transparecer é por que eu ainda tenho muito o que aprender! Mas, ainda assim, aos que ainda não leram, eu espero ter plantado uma sementinha de curiosidade no coração de vocês... e aos que já se entregaram a essa leitura, comentem comigo o que vocês acharam! Sim, vamos conversar... quero saber a opinião de vocês!!

     Ah!! Já ia me esquecendo!! Como muitos já sabem e eu mesma comentei lá no comecinho do post, o livro vai ganhar uma adaptação cinematográfica que promete muitos suspiros e lágrimas!! Nosso Will será interpretado por Sam Claflin (de Simplesmente Acontece) e a atriz Emilia Clarke (Game of Thrones) vai dar cor à personagem Lou... o filme tem previsão de estreia para o dia 16 de junho no Brasil! Ansiosos ou sim??? Agora fiquem com o trailer do filme... e até o próximo post!





Como Eu Era Antes de Você
Jojo Moyes
Editora Intrínseca
320 páginas
ISBN 978-85-8057-329-9
Por Izabela Elias